domingo, 1 de novembro de 2009
sábado, 31 de outubro de 2009
Silêncio Compreensível
O sol nasce, as aves despertam , o caos continua. As representações construtivas são incomodas , perturbam muito . Mesmo com o silêncio raro de se ter essas enormes esculturas conversando entre si, despertando o olhar de quem passa por perto. É tudo muito estranho, tudo está longe, mas permanece próximo. Talvez por essa dicotomia caótica existente na cidade. Carros, pessoas , ruídos, tudo se relaciona com essa vida desprezível que se leva. As vezes falar com ninguém , ou seja, consigo mesmo é a solução . O silêncio muitas vezes compreensível.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Felicidade
Felicidade
O garoto tinha duas paixões : arte e sua namorada. Sempre que ele podia ele a levava (ou ia sozinho) para uma exibição de arte .Um dia , foi divulgado que uma exposição de esculturas e telas famosas, muito admiradas pelo garoto, seria sediada pelo MASP.
O menino contava os dias para a exposição. Ele ficou sem dormir e até chegou a fazer um pequeno curso sobre as obras.
Finalmente, chegou o grande dia. Era um sábado . O garoto acordou cedo. Tomou café da manha e se vestiu rapidamente. Quando estava saindo de casa, sua namorada ligou pra ele, chorando angustiada. Ela pediu para El ir até sua casa.
Chegando perto da casa da namorada, ele a vê esperando-o do lado de fora dos portões . Ao se aproximar ele tenta pegar em sua mão. Ela recua. Olha séria para ele . Ela fala, como se tivesse ensaiado varias vezes, que de tão obcecado pela arte, ele havia esquecido-a e por isso, não queria mais vê-lo . O garoto entra em choque. A menina entra na casa. O menino volta a si com o bater da porta.
O garoto caiu em prantos. Ele começou a andar, meio cambaleando, meio sem rumo. Caminhou por 30 minutos, até chegar a uma praça deserta. Nesta praça tinha uma estatua grande de um agricultor apoiado em sua enxada. O garoto se aproxima olhando para baixo e fala meio que reclamando , meio que desabafando: “ Eu não quero sentir a tristeza nunca mais” .
Neste momento a estátua vira para ele e diz: “Como assim ?!?!? Eu daria tudo para poder sentir qualquer coisa! A sociedade de hoje cobra, de uma maneira muito maligna, que sejamos felizes o tempo todo, como palhaços. Esquecemos que a tristeza é essencial para crescermos e aprendermos. Sem tristeza não há felicidade, assim como não há amor sem ódio, bom sem ruim e claro sem escuro”.
O menino concorda com a cabeça e põe-se a caminhar novamente.
O garoto tinha duas paixões : arte e sua namorada. Sempre que ele podia ele a levava (ou ia sozinho) para uma exibição de arte .Um dia , foi divulgado que uma exposição de esculturas e telas famosas, muito admiradas pelo garoto, seria sediada pelo MASP.
O menino contava os dias para a exposição. Ele ficou sem dormir e até chegou a fazer um pequeno curso sobre as obras.
Finalmente, chegou o grande dia. Era um sábado . O garoto acordou cedo. Tomou café da manha e se vestiu rapidamente. Quando estava saindo de casa, sua namorada ligou pra ele, chorando angustiada. Ela pediu para El ir até sua casa.
Chegando perto da casa da namorada, ele a vê esperando-o do lado de fora dos portões . Ao se aproximar ele tenta pegar em sua mão. Ela recua. Olha séria para ele . Ela fala, como se tivesse ensaiado varias vezes, que de tão obcecado pela arte, ele havia esquecido-a e por isso, não queria mais vê-lo . O garoto entra em choque. A menina entra na casa. O menino volta a si com o bater da porta.
O garoto caiu em prantos. Ele começou a andar, meio cambaleando, meio sem rumo. Caminhou por 30 minutos, até chegar a uma praça deserta. Nesta praça tinha uma estatua grande de um agricultor apoiado em sua enxada. O garoto se aproxima olhando para baixo e fala meio que reclamando , meio que desabafando: “ Eu não quero sentir a tristeza nunca mais” .
Neste momento a estátua vira para ele e diz: “Como assim ?!?!? Eu daria tudo para poder sentir qualquer coisa! A sociedade de hoje cobra, de uma maneira muito maligna, que sejamos felizes o tempo todo, como palhaços. Esquecemos que a tristeza é essencial para crescermos e aprendermos. Sem tristeza não há felicidade, assim como não há amor sem ódio, bom sem ruim e claro sem escuro”.
O menino concorda com a cabeça e põe-se a caminhar novamente.
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